Novo título Tesouro Educa+ irá financiar educação; entenda como funciona

onfira regras, valores mínimos para investimento e como simular a operação no Educa+

Nesta terça-feira (1º), o Tesouro Nacional anunciou seu mais novo título público destinado ao financiamento da educação, em parceria com a B3, para aqueles que desejam começar a poupar recursos e a investir no ensino dos filhos, por exemplo.

Nomeado como “Tesouro Educa+”, o novo título público poderá ser adquirido diretamente no site do Tesouro Direto.

O prazo de investimento é de 3 a 18 anos e a partir da data escolhida, o investidor passa a  receber o retorno do investimento, corrigido pela inflação, em parcelas mensais, durante cinco anos, ou seja, 60 parcelas e o resgate terá início sempre a partir de 15 de janeiro.

O valor mínimo de cada aplicação é de R$ 30, assim como acontece no outro título do Tesouro para aposentadoria, o RendA+. Em cinco meses, o Renda+ alcançou R$ 1 bilhão em reservas, com compras que somaram R$ 870,9 milhões. O Tesouro prepara ainda novos títulos para o público brasileiro, buscando o sucesso do Renda+.

O valor investido no fundo poderá ser usado tanto para pagar a mensalidade de uma faculdade particular ou um intercâmbio, como para custear outros gastos, como materiais e moradia do estudante. 

“É um título educacional voltado pra você ir formando uma poupança pouco a pouco e depois, quando o seu filho tiver com 18 anos, ele poder ter mensalmente um valor durante 5 anos pra pagar mensalidade da universidade ou pagar os custos desse período”, explicou o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, durante o anúncio do Educa+.

Um dos objetivos deste lançamento é incentivar a educação financeira das famílias e possibilitar que mais jovens continuem estudando após a conclusão do Ensino Médio.

Segundo estimativas do Tesouro, para que um jovem tenha uma renda mensal de R$ 500 durante cinco anos, por meio do do Educa+, o interessado deverá investir:

  • R$ 81 por mês durante 18 anos (começando a investir quando o filho tiver menos de 1 ano); ou
  • R$ 164 por mês durante 11 anos (começando a investir quando o filho já tiver 7 anos).

De acordo com o secretário, R$ 500 é a média de uma mensalidade de um curso híbrido ou à distância em uma faculdade particular. Para cursos presenciais o valor investido pode ser maior, assim como é o caso dos cursos de medicina no Brasil, que podem chegar a R$ 10 mil por mês.

Como fazer uma simulação de investimento no Educa+

Pelo próprio site do Tesouro Direto o interessado pode simular o investimento, bastando responder quatro informações: a idade atual do estudante; a idade com que ele deve começar o curso; a renda mensal que pretende receber; e o investimento inicial.

fonte: https://www.contabeis.com.br/noticias/60659/tesouro-educa-confira-novo-titulo-para-financiamento-de-educacao/