Ministério foi desmembrado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Nesta quarta-feira (13) foi aprovada a criação do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (MP 1187/23) pela Comissão Mista.
Este é o 38º ministério do governo, que foi criado por desmembramento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Esse novo ministério assume funções que antes eram da pastas, tais como:
- Gestão sobre microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores;
- Registro público de empresas.
O deputado Ricardo Silva, que é favorável à iniciativa, reforçou que seu parecer é fruto de um acordo com o governo sobre a distribuição da área de economia criativa entre a nova pasta e o Ministério da Cultura.
“Nós conseguimos na tarde de ontem, após várias reuniões, dizer que a parte da economia criativa deve manter o seu sistema no Ministério da Cultura, mas também deve ir para o Ministério do empreendedorismo naquilo que se relaciona com o tema, numa competência concorrente”, explicou Silva.
Conforme diz o relatório, o mesmo apresenta poucas alterações para incluir emendas que ampliam as competências do ministério.
Diante desse cenário, a pasta também deve tratar também:
- Empreendedorismo feminino;
- promoção de startups;
- Trabalho manual do setor têxtil;
- Simplificação da interação das microempresas e empresas de pequeno porte com o poder público.
Segundo observa o deputado, as micro e pequenas empresas (MPEs) representam cerca de 21 milhões de empreendimentos no aís, 99% do total das empresas e 27% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Sebrae.
“A criação do ministério viabilizará o estabelecimento de um lócus responsável pela coordenação governamental das políticas públicas sensíveis às MPEs para a inclusão perene e destacada dos pequenos negócios na agenda do governo”, justificou o relator.
O Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte ficará responsável por:
- Políticas, programas e ações de apoio e formalização de negócios;
- Arranjos produtivos locais e do artesanato;
- Estímulos ao microcrédito e ao acesso a recursos financeiros.